
Quem não ouviu falar em Alice no País das Maravilhas, um dos filmes mais esperados em 2010, com certeza deve estar andando por outro mundo ou até em outro mundo mesmo.
A adaptação da obra clássica de Lewis Carroll, conta as aventuras da jovem Alice, que cai em um mundo mágico cheio de personagens estranhos e obscuros. Um show de efeitos especiais que coloca a fantasia e o mundo imaginário em destaque.
Agora vamos adaptar essa obra para a realidade brasileira. O que não é tão difícil assim...
Alice, objetivamente não passa de uma viciada em drogas e jogos. E que toda essa aventura cheia de fantasias, nada mais é que a sua vida de alucinações, dívidas e fugas; reflexos causados pelo vício em entorpecentes, adaptada em uma versão mascarada para pessoas de todas as idades.
Se observarmos bem, podemos fazer a breve ligação dos fatos. Alice é uma adolescente viciada em álcool e drogas. Deitada no banco da praça ela tem uma breve alucinação causada pelo uso acessivo dos tóxicos começa a ver Michael Jackson com o dedinho verde, mula sem cabeça com asas, conversa com o Chico Xavier, e por fim, acaba decidindo seguir um coelho falante que ali passa com um enorme relógio e muito apressado. Mas todos em sã consciência sabe que de fato, coelhos não falam, e muito menos usam relógios; porém não foi o que Alice pensou ter visto o mesmo, que logo, na verdade era apenas um velhinho de 69 anos que seguia pela praça jogando pão aos pombos.
Pois bem, Alice o segue para roubar seu grande relógio dourado e trocar por drogas na boca de fumo comandada pelo traficante apelidado de “Chapeleiro Maluco” ... Ah não podemos esquecer o aviãozinho, que para não revelar sua verdadeira identidade o chamam de “Lagarta”.
Na versão adaptada fica claro que “Lagarta” induz Alice, a experimentar um novo tipo de droga, o famoso “Cogumelo”. E que logo em seguida é convidada para o chá dos loucos, que nada mais é que um encontro de viciados, comandado pelo “Chapeleiro Louco”, onde o mesmo, faz a divulgação de suas novas drogas e distribui o "santo daime".
Alice, já em um estado digamos, ‘alterado’, vai até um cassino clandestino, e faz um empréstimo com a chefia é titulada pelo codinome “Majestade” (cartas, copas, rei, rainha,coringa, se é que me entende).
Acabado o efeito dos entorpecentes em seu organismo, Alice se vê em uma situação delicada, devendo para a boca de fumo, e para o agiota do cassino, sendo assim ela decide tentar fugir para se salvar, já que os capangas da “Majestade” ficaram de entregar a sua cabeça para a chefia caso ela não quitasse o saldo devedor.
Esperta, Alice rapidamente dá um jeito de cruzar a fronteira, saindo do país para ir morar com suas tias. Sendo assim ela não poderia ser capturada pelos capangas e traficantes que a procuravam, muito menos pela polícia.
Sabemos que no Brasil tudo acaba em pizza, então porque com Alice não seria diferente?
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